Ainda que não seja possível inferir no desenvolvimento de cada projeto qual a totalidade das práticas utilizadas pelos desenvolvedores, observa-se um forte envolvimento dos mesmos com práticas de desenvolvimento ágil (em parte já evidenciado nas Seções sobre Refatoração e Reuso).
O criador e líder do projeto Ruby on Rails é autor de um livro sobre desenvolvimento ágil com o framework e os blogs da equipe do projeto também mostram seu envolvimento com o uso e disseminação com práticas ágeis.
O Drupal possui módulos específicos para o desenvolvimento baseado em testes (Test Driven Development) e automação dos mesmos.
O Python é considerado por muitos uma linguagem de programação ágil (YOUNKER, 2008).
Além disto, algumas fases e práticas do Extreme Programming, por exemplo, podem ser aplicadas diretamente às comunidades de SL:
- o conhecimento não deve ser concentrado nas mãos de poucas pessoas, que devem ser trocadas de tempos em tempos.
- A observação dos mantenedores dos vários projetos que existe uma rotatividade e a própria abertura do código evita a concentração da informação;
- a simplicidade é uma palavra de ordem. As estruturas devem ser mantidas simples. Isto evidencia-se na filosofia do Unix, na cultura de desenvolvimento do Python e de outros projetos;
- o cliente está sempre disponível. Nada pode ser mais verdadeiro do que para um projeto de SL, cujos clientes estão, na maior parte das vezes, online utilizando e testando cada nova versão dos programas dos projetos;
- a propriedade coletiva do código. As licenças de SL, na prática, tornam naturalmente o código de propriedade coletiva.