O Verde

Eu já não lembro mais se conheci o Aurélio Marinho Jargas, o Verde, por causa das funções ZZ ou por causa do Guia de consulta rápida sobre expressões regulares que ele escreveu. Sei que uma coisa levou a outra, mas não sei qual levou a qual. Assino o feed de seu blog, onde divirto-me e aprendo muito com esse ermitão de Matinhos, como diz a Mog, sua namorada.

Matinhos fica no litoral norte do Paraná. O jeito mais bonito de se chegar até lá é através da estradinha que passa pela Serra da Graciosa, construída na época do império para que os barões da erva-mate pudessem chegar mais rápido à praia. Chegando-se nessa região, onde ainda estão as lindas cidades de Morretes e Antonina, chega-se à conclusão de que Deus, quando programou o mundo, deve ter identado o código direitinho, além de ter enchido o mesmo de comentários para os executores de sua obra.

Aurélio agradece a Deus em seu mais recente livro, Shell Script Profissional. Com muita certeza, Deus deve ter lido e pensado: "afinal, alguém identa o código do jeito que Eu sempre quis!". Faz umas semanas o Verde havia me escrito um e-mail pedindo o endereço da BrodTec, pois tinha um presente para me mandar. Agüentei a curiosidade por cerca de uma semana, quando minha sócia, a Joice, liga-me avisando que havia chegado um pacote da editora Novatec. Ela nem esperou que eu voltasse de viagem! Imediatamente abriu o pacote e começou a ler o livro, com cheirinho de novo, que o Aurélio depois autografou para nós no FISL 9.0, no estande da livraria Tempo Real.

Antes de começar a falar especificamente sobre a programação em Shell, o Aurélio usa os capítulos 1 a 3 para falar como deve ser um bom programa. Ele faz isso de maneira tão clara, objetiva, e bem recheada de exemplos, que acho que só esses três capítulos já poderiam ser vendidos em separado para qualquer um que quer tornar-se um bom programador. Vou mais longe: estes capítulos deveriam ser a introdução de todos os outros livros abordando linguagens de programação.

Parabéns, Aurélio! E muito obrigado! Ainda apareço aí por Matinhos para uma visita! Mog, muito legal ter te conhecido! A julgar pela tua incursão no blog do Aurélio, dá pra ver que tem mais uma escritora aí na família! Abraços!

Obrigado também ao Jorge Salles, que sabiamente lembrou-me que os barões que construíram a estrada da Graciosa foram os da erva-mate e não os do café, como eu havia escrito originalmente no artigo para o Dicas-L.



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